Fibroma ossificante periférico simulando hiperplasia gengival: abordagem clínica e histopatológica
DOI:
https://doi.org/10.70614/x1h6p513Palavras-chave:
Fibroma ossificante, Hiperplasia gengival, Diagnóstico bucalResumo
Introdução: O fibroma ossificante periférico (FOP) pode simular a hiperplasia gengival clinicamente, pois ambos são crescimentos teciduais que ocorrem na gengiva. No entanto, são lesões distintas que requerem um diagnóstico diferencial preciso, que só pode ser confirmado através de exame. Metodologia: Paciente do sexo feminino, 38 anos, compareceu à clínica de diagnóstico bucal da Faculdade São Leopoldo Mandic com nódulo entre os dentes 41 e 42, de crescimento progressivo há cinco meses. Clinicamente, observou-se lesão nodular, exofítica, firme, com superfície lisa a levemente lobulada, coloração eritematosa e pontos de ulceração, medindo cerca de 1 cm. A mucosa adjacente apresentava sinais inflamatórios. As hipóteses diagnósticas incluíram granuloma piogênico e hiperplasia fibrosa inflamatória. Resultados e Discussão: Foi realizada biópsia excisional com laser de diodo de alta potência, com envio da amostra para análise histopatológica. O exame revelou tecido conjuntivo celular com áreas de ossificação e material cementóide, confirmando o diagnóstico de fibroma ossificante periférico. Conclusão: O caso destaca a importância do raciocínio clínico diante de lesões reativas com apresentações inespecíficas, reforçando o papel do exame histopatológico na definição diagnóstica e a eficácia do laser como recurso cirúrgico conservador.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Clínica de Odontologia

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
