TÉCNICA RESTAURADORA SEMIDIRETA EM CAVIDADE PROFUNDA SEGUINDO PROTOCOLOS BIOMIMÉTICOS: RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.70614/wvg9ec37Palabras clave:
Resinas compostas, Falha de restauração dentária, Teste da polpa dentáriaResumen
Introdução: A Odontologia Biomimética utiliza protocolos para maximizar a adesão, preservar a vitalidade pulpar, minimizar tensões de polimerização, entre outros. Sendo assim, a técnica semidireta com esses princípios aumenta a durabilidade de restaurações em dentes extensamente destruídos. Este trabalho objetiva apresentar um caso clínico de um dente vital em cavidade profunda seguindo protocolos biomiméticos. Metodologia: Paciente de 28 anos compareceu à Faculdade IAES queixando-se de uma restauração insatisfatória no dente 46. Radiograficamente, observou-se proximidade pulpar, mas, ao teste de vitalidade, o dente estava vital. Clinicamente, a restauração mostrava-se insatisfatória, com todas as cúspides fragilizadas, portanto, seguindo protocolos para prevenção de fratura do remanescente, foi realizado o rebaixamento de cúspides menores que 2mm, além de remoção seletiva do tecido cariado, preservando a dentina afetada na região mais próxima da polpa. Seguindo o princípio de “zona de selado periférico”, foi mantida uma zona de esmalte e dentina sadios em todo o entorno do preparo, seguido da profilaxia. Após isso, procedeu-se com os passos adesivos: adesivo universal, camada de 1mm de resina flow e blindagem do preparo com resina composta (biobase). Esse preparo foi moldado com alginato e gesso pedra e a peça confeccionada para cimentação na consulta seguinte. Os passos respectivos no dia da cimentação consistiram em: avaliação da adaptação interna da peça, profilaxia (peça e preparo), asperização interna com pontas FF (peça e preparo), limpeza com ácido fosfórico 37% (peça e preparo), silano por 1 minuto (peça), sistema adesivo (peça e preparo) e cimentação com resina flow. Resultados e Discussão: Revisões sistemáticas apontam que o emprego de materiais de proteção pulpar indireta não é mais necessário para preservação da vitalidade e prevenção de exposições pulpares, uma vez que seja realizada a avaliação prévia da vitalidade, remoção de todo o tecido contaminado nas margens do preparo, manutenção de uma margem segura de dentina afetada na parede pulpar e não utilização de ácido fosfórico em dentina (adesivos universais ou autocondicionantes). Conclusão: A aplicação dos protocolos biomiméticos na técnica semidireta demonstra eficácia na preservação da vitalidade pulpar sem necessidade de materiais de proteção pulpar tradicionais, favorecendo a abordagem restauradora de dentes extensamente comprometidos.
Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Clínica de Odontologia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.