Relato de experiência: confecção e adaptação de prótese tipo protocolo em paciente edêntula
DOI:
https://doi.org/10.70614/1szvdj17Palabras clave:
Prótese protocolo, Reabilitação oral, Odontologia, Experiência acadêmica, Implantes dentáriosResumen
Introdução: A prótese tipo protocolo, fixada sobre implantes osseointegrados, constitui uma importante alternativa reabilitadora para pacientes totalmente edêntulos, proporcionando benefícios funcionais e estéticos significativos. Metodologia: Este trabalho tem como objetivo relatar a experiência de uma acadêmica de Odontologia ao acompanhar, em seu local de estágio, o processo de confecção e adaptação de uma prótese tipo protocolo em uma paciente edêntula. Resultados e Discussão: A vivência compreendeu desde o acolhimento da paciente e o levantamento de suas principais queixas até o planejamento do caso, realização do protocolo fotográfico (intra e extraoral), provas clínicas da estrutura protética e entrega da peça final. A experiência possibilitou observar, de forma prática, como o envolvimento contínuo da paciente em cada etapa clínica contribui para o aprimoramento de sua compreensão quanto às vantagens — como conforto, estabilidade mastigatória e estética — e às limitações desse tipo de reabilitação, entre elas a necessidade de manutenção periódica e adaptação inicial. Observou-se que, ao longo das consultas, a paciente demonstrou crescente segurança em relação às informações transmitidas, refletindo maior participação no tratamento. Além disso, o ambiente clínico favorável, caracterizado pela presença de profissionais dispostos a ensinar, permitiu o aprofundamento do raciocínio clínico da acadêmica, consolidando o conhecimento teórico adquirido na graduação. Conclusão: Vivenciar o processo de reabilitação com prótese tipo protocolo amplia não apenas a visão técnica do futuro cirurgião-dentista, mas também sua sensibilidade quanto à experiência do paciente, contribuindo para uma formação mais humanizada e crítica. A oportunidade de estagiar na área de formação, cercada por profissionais experientes e didáticos, mostra-se um fator determinante para o desenvolvimento do olhar clínico e comunicativo do estudante, promovendo um aprendizado que transcende as disciplinas curriculares.
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