Cimentação de restauração semidireta em dente posterior extensamente destruído
DOI:
https://doi.org/10.70614/djwn4g52Palabras clave:
Falha de restauração dentária, Restauração dentária permanente, Estética DentáriaResumen
Introdução: A técnica de restauração semidireta é uma ótima opção reabilitadora para dentes posteriores extensamente destruídos utilizando as resinas compostas. Consiste em um método eficaz e longevo, que dispensa a necessidade de um laboratório de prótese. O objetivo deste trabalho foi apresentar em detalhes as etapas de cimentação de uma restauração semidireta em dente tratado endodonticamente. Metodologia: Paciente do gênero feminino, de 63 anos, compareceu à Faculdade do Amazonas - IAES encaminhada para reabilitação do elemento 46 no projeto de extensão Resgatando Sorrisos. O dente foi preparado e finalizado com um base em resina composta (biobase). Dessa biobase, obteve-se um modelo em gesso especial para confecção da peça. No dia da cimentação, na peça e na biobase, foram seguidos os passos a seguir: avaliação da adaptação interna da peça, profilaxia com pedra pomes e água, asperização interna com pontas FF, aplicação de ácido fosfórico 37%, silanização (etapa somente na peça), sistema adesivo e cimentação com cimento resinoso dual. Resultados e Discussão: O resultado do trabalho promoveu estética e devolveu a função ao dente reabilitado. Uma boa cimentação é uma das etapas mais importantes para a longevidade de uma restauração semidireta, pois é através dela que garante-se um menor risco de microinfiltração, previne-se a entrada de microrganismos e possíveis infiltrações marginais, o que diminui o risco de fratura ou falhas do material. Com cimentos resinosos duais, promove-se uma interface entre restauração e dente totalmente polimerizada, uma vez que a peça do caso clínico apresentava mais de 2mm de espessura e, nesses casos, é possível que a luz não alcance toda a profundidade necessária. Conclusão: A técnica semidireta mostrou-se eficaz na reabilitação funcional e estética do dente reabilitado, proporcionando segurança quanto à previsibilidade e à durabilidade clínica, dispensando a necessidade de laboratório protético.
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