Avaliação do índice de erosão e desgaste dentário em uma Unidade Básica de Saúde no município de Presidente Figueiredo - AM

Autores

  • Joelma Josino Ferreira Faculdade do Amazonas - IAES Author
  • Daniele Falcão da Silva Faculdade do Amazonas - IAES Author
  • Jefter Haad Ruiz da Silva Faculdade do Amazonas - IAES Author

DOI:

https://doi.org/10.70614/7ya06k89

Palavras-chave:

Erosão dentária, Desgaste dentário, Saúde bucal

Resumo

Introdução: O munícipio de Presidente Figueiredo, localizado no Estado do Amazonas, caracteriza-se por condições socioeconômicas desfavoráveis e limitada oferta de serviços odontológicos, cenário que potencializa as iniquidades em saúde bucal. Embora estudos sobre saúde bucal sejam frequentes em áreas urbanas, há uma lacuna significativa na literatura no que se refere à avaliação de condições como erosão e desgaste dentário em comunidades rurais da região amazônica, que enfrentam barreiras logísticas e socioculturais agravadas pela distância dos grandes centros. Este estudo teve como objetivo avaliar o índice de erosão e desgaste dentário em uma comunidade do município de Presidente Figueiredo, Amazonas. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo, realizado com 110 participantes de ambos os sexos, com idades entre 15 e 88 anos em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no município de Presidente Figueiredo/AM. Os dados foram obtidos por meio de questionário estruturado e exame clínico dos dentes permanentes, totalizando 1.694 superfícies avaliadas. Para análise da erosão dentária, utilizou-se o índice Basic Erosive Wear Examination (BEWE), classificado entre E0 e E3, enquanto o índice de Hugoson foi empregado para mensuração do desgaste oclusal, variando de D0 a D3. Resultados e Discussão: A interpretação dos resultados foi realizada por meio da correlação de Spearman, a fim de verificar a associação entre idade e escores de desgate, adotando-se nível de significância estatística de p < 0,05. Esta pesquisa foi submetida a um Comitê de Ética em Pesquisas (CEP) sendo aprovada sob o parecer nº 7.918.563. Conclusão: Os resultados demonstraram baixa prevalência de erosão dentária, com E0 = 98,95% (n=1.676) e E1 = 1,05% (n=18), sem registros de E2 ou E3.

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Publicado

2025-11-12